Analise do Pokemon Rumble Blast!
09:03
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henrique de morais
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Analise do Pokemon Rumble Blast!
Pokémon. Quem nunca ouviu falar sobre os bichinhos mais famosos do universo dos games e dos animes?
A franquia é uma das que mais vendeu jogos em todo o mundo, isso desde sua primeira geração.
Sua fama inacabável se deve por sua formula viciante e recompensadora, que leva o jogador à capturar os monstrinhos e treiná-los, para que então, possa tornar-se o melhor treinador do mundo.
Desde sempre, a franquia fora atualizada de geração em geração, adicionando novos monstrinhos, mapas e de vez em quando, apresentando jogos fora da linha principal, que buscam explorar de uma maneira diferente, no controle de um (ou mais) pokémons -ao invés de um treinador-, esse mundo vasto e ilimitado que veio sendo construído desde seu princípio.
Pokémon Rumble Blast, ao meu ver, é o melhor Pokémon-portátil-não-tradicional que existe até então. Nele, controlamos monstrinhos de dar corda, muito parecidos com aquele macaquinho que ao dar corda batia pratos, que sem dúvidas alguma todos desejaram ter na infância (eu não tive, buá... rs).
Bem, você deve estar se perguntando, "se não sou um treinador, como poderei ter mais pokémons, além daquele que começo o jogo? "
Muito simples. A ideia da Nintendo foi a de fazer os pokémons parecerem brinquedinhos. Todo mundo quando criança vive colecionando bonequinhos, carrinhos e etc... geralmente, quando um inimigo é derrotado, o mesmo fica lá, ‘no chão’, esperando que você o pegue. Para esclarecer: Sinta-se uma criança que brinca com seus brinquedos em sua sala de estar (ou algo assim... rs). Como é de se esperar, brinquedos não evoluem, então, aqui não há exp., mas sim pontos, que podem ser usados para comprar itens, golpes e por ai vai... Seu Pokémon conta com um HP imutável, ou seja, o bichinho não ‘upa’, logo, seus atributos também não aumentam no decorrer da jogo.
Cada um dos seus pokémons conta com um ou dois golpes, que são acionados com os botões B e A. Se você apertar X, aparecerá a lista com todos os pokémons de sua coleção, basta selecionar para dar corda e substituir o que está no jogo.
Se durante uma fase você perder três pokémons, game over. Mas não se preocupem, você não perde nada do que tenha adquirido até então.
Existem campeonatos e áreas inacessíveis, que serão desbloqueados de acordo com seu progresso.
A trama é boa, nada excepcional, mas lhe imerge de cabeça na causa dos pequeninos, onde a água de uma fonte especial que tem o poder de curar os pokémons está sendo roubada por monstrinhos mal intencionados.
Falando um pouquinho mais sobre a parte técnica, a lista de monstrinhos presentes no jogo é enorme e conta com mais de 600 para colecionar. Ou seja, embora seja diferente dos jogos de maior sucesso da franquia, Pokémon Rumble Blast conta com seu maior trunfo: a fórmula viciante que joga a repetitividade para escanteio e busca mantê-lo atraído até que se pegue todos (ou boa parte) dos pokémons, para que então sua equipe seja imbatível. Para conseguir pokémons mais fortes, você precisa derrotá-los e então recolhe-los, adicionando-os à sua coleção.
Os gráficos são bons, mas fica a sensação de que poderiam ser melhores, porém, a nova estilização utilizada, o efeito 3D e a grande quantidade de inimigos na tela justificam a simplicidade visual. Vale considerar também que o Cell-shading foi muito bem aplicado. Os golpes e as animações estão ótimos e é comum ver a tela do portátil brilhar, expondo efeitos incríveis.
O jogo diverte muito com uma jogabilidade simples e viciante. Acaba por lembrar MMORPGs, como Ragnarok, por exemplo, onde vários monstrinhos com barras de HP visíveis lhe cercam por diversas vezes, que quando morrem geralmente dropam itens e que também conta com cenários amplos e diversificados. Só ficou de fora mesmo a evolução, típica em RPGs que em Pokémon Rumble Blast não dá sinal de vida... complicado, não?
E bem, não é dessa vez que você ouvirá um pokémon falando seu nome, infelizmente. Quem sabe em uma nova versão do jogo tradicional... não é?
Considerações finais
Sem dúvidas, uma ótima opção para os donos do mais novo portátil da Nintendo que não aguentam esperar por um RPG de verdade. É de se passar horas querendo desligar o 3DS, mas com aquele pensamento de “ah, só mais essa fase...” que acaba nos prendendo.
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